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Espada Celta Antropomórfica

A Arte e o Simbolismo da Forma Humana

 

Introdução

As espadas antropomórficas são uma variante distintiva das armas celtas da Idade do Ferro (c. 800–1 a.C.), nas quais o pomo (parte superior do cabo) é moldado na forma de uma figura humana estilizada. Essas espadas não eram apenas instrumentos de guerra, mas também símbolos de status, poder espiritual e identidade cultural das elites guerreiras celtas.

 

Origem e Contexto Histórico

Cronologia: Surgiram entre os séculos V e I a.C., durante o apogeu da cultura celta na Europa Central e Occidental.

Distribuição Geográfica: Encontradas em regiões como Áustria, Suíça, França, República Tcheca e Espanha, em contextos funerários e depósitos ritualísticos.

Cultura Associada: Ligadas principalmente aos grupos Hallstatt (fase inicial) e La Tène (fase clássica celta), conhecidos por sua metalurgia avançada e arte complexa.

 

Características do Design

 

Pomo Antropomórfico:

A figura humana no pomo é altamente estilizada, com braços estendidos, pernas flexionadas ou formas abstratas que sugerem uma postura ritual.

Detalhes como cabeça, torso e membros são esquemáticos, priorizando a expressividade simbólica sobre o realismo.

 

Lâmina e Cabo:

Lâminas curtas (40–60 cm) e largas, feitas de ferro, adequadas para cortes próximos.

Cabos de madeira ou osso, muitas vezes revestidos com bronze decorado.

 

Decoração e Técnicas:

Incisões geométricas, motivos de espirais e entrelaços típicos da arte celta (La Tène).

Uso de bronze fundido e técnicas de estampagem para realçar detalhes humanos.

 

Função e Simbolismo

Status Guerreiro: Eram armas de elite, restritas a chefes ou guerreiros de alto status, enterradas em túmulos como símbolo de poder.

Proteção Espiritual: A figura humana no pomo possivelmente representava:

Um deus guerreiro (como Lugus ou Sucellus).

Um ancestral ou genius (espírito protetor).

A transição entre mundos (vida e morte), comum na cosmologia celta.

Uso Ritualístico: Muitas foram depositadas em rios ou pântanos como ofertas votivas aos deuses, prática documentada em sítios como o Rio Tamisa (Reino Unido).

 

Exemplos Arqueológicos Notáveis

Espada de Hallstatt (Áustria):

Encontrada em um túmulo de elite, com pomo em forma de homem de braços abertos.

Data do século V a.C., exposta no Museu de História Natural de Viena.

Espada de Port (Suíça):

Descoberta em um depósito ritual, com figura humana estilizada em bronze.

Exemplar da cultura La Tène média (século III a.C.).

Espada do Rio Sena (França):

Recuperada de oferendas aquáticas, com detalhes antropomórficos corroídos pela água.

 

Legado e Influência

As espadas antropomórficas influenciaram designs posteriores, como as espadas viking (ex.: pomos trilobados) e as romanas (gladius com cabos figurados).

São estudadas como exemplos da arte celta abstrata, que valorizava a transformação de formas naturais em padrões simbólicos.

 

Referências Sugeridas

Collis, J. (2003). The Celts: Origins, Myths & Inventions.

Green, M. (1995). Celtic Art: Symbols & Imagery.

Museu Britânico (Londres): Acervo de espadas celtas do período La Tène.

Espada Celta Antropomórfica

R$3.500,00
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Introdução

As espadas antropomórficas são uma variante distintiva das armas celtas da Idade do Ferro (c. 800–1 a.C.), nas quais o pomo (parte superior do cabo) é moldado na forma de uma figura humana estilizada. Essas espadas não eram apenas instrumentos de guerra, mas também símbolos de status, poder espiritual e identidade cultural das elites guerreiras celtas.

 

Origem e Contexto Histórico

Cronologia: Surgiram entre os séculos V e I a.C., durante o apogeu da cultura celta na Europa Central e Occidental.

Distribuição Geográfica: Encontradas em regiões como Áustria, Suíça, França, República Tcheca e Espanha, em contextos funerários e depósitos ritualísticos.

Cultura Associada: Ligadas principalmente aos grupos Hallstatt (fase inicial) e La Tène (fase clássica celta), conhecidos por sua metalurgia avançada e arte complexa.

 

Características do Design

 

Pomo Antropomórfico:

A figura humana no pomo é altamente estilizada, com braços estendidos, pernas flexionadas ou formas abstratas que sugerem uma postura ritual.

Detalhes como cabeça, torso e membros são esquemáticos, priorizando a expressividade simbólica sobre o realismo.

 

Lâmina e Cabo:

Lâminas curtas (40–60 cm) e largas, feitas de ferro, adequadas para cortes próximos.

Cabos de madeira ou osso, muitas vezes revestidos com bronze decorado.

 

Decoração e Técnicas:

Incisões geométricas, motivos de espirais e entrelaços típicos da arte celta (La Tène).

Uso de bronze fundido e técnicas de estampagem para realçar detalhes humanos.

 

Função e Simbolismo

Status Guerreiro: Eram armas de elite, restritas a chefes ou guerreiros de alto status, enterradas em túmulos como símbolo de poder.

Proteção Espiritual: A figura humana no pomo possivelmente representava:

Um deus guerreiro (como Lugus ou Sucellus).

Um ancestral ou genius (espírito protetor).

A transição entre mundos (vida e morte), comum na cosmologia celta.

Uso Ritualístico: Muitas foram depositadas em rios ou pântanos como ofertas votivas aos deuses, prática documentada em sítios como o Rio Tamisa (Reino Unido).

 

Exemplos Arqueológicos Notáveis

Espada de Hallstatt (Áustria):

Encontrada em um túmulo de elite, com pomo em forma de homem de braços abertos.

Data do século V a.C., exposta no Museu de História Natural de Viena.

Espada de Port (Suíça):

Descoberta em um depósito ritual, com figura humana estilizada em bronze.

Exemplar da cultura La Tène média (século III a.C.).

Espada do Rio Sena (França):

Recuperada de oferendas aquáticas, com detalhes antropomórficos corroídos pela água.

 

Legado e Influência

As espadas antropomórficas influenciaram designs posteriores, como as espadas viking (ex.: pomos trilobados) e as romanas (gladius com cabos figurados).

São estudadas como exemplos da arte celta abstrata, que valorizava a transformação de formas naturais em padrões simbólicos.

 

Referências Sugeridas

Collis, J. (2003). The Celts: Origins, Myths & Inventions.

Green, M. (1995). Celtic Art: Symbols & Imagery.

Museu Britânico (Londres): Acervo de espadas celtas do período La Tène.